terça-feira, 24 de maio de 2011

Terço - Intenção: pelos pecadores

1º Mistério
Agonia de Jesus no Horto

Meditação:
Jesus ao chegar ao Monte das Oliveiras pediu aos discípulos que orassem para não entrarem em tentação. Sabendo que o seu sofrimento estava para breve, prostrou-se por terra e suou sangue. Sabia de antemão que um dos seus discípulos iria trai-lo… e nessa altura aproxima-se uma multidão, com Judas na frente, que o iria entregar aos soldados.
Quantos de nós ao longo da nossa vida somos como Judas?
Quantas vezes temos julgado os nossos irmãos, tomando atitudes que os magoam e os prejudicam?

Oração:
Neste mistério rezemos para que os “Judas” deste mundo se deixem iluminar pela luz de Cristo, de modo a que não julguem os outros e consigam viver sem pecado.

2º Mistério
Jesus é flagelado

Meditação:
A dor física é algo que a todos assusta. Cristo também teve medo da dor mas não a recusou, pois sabia que esse sofrimento fazia parte do projecto que Deus Pai tinha para Ele, e que só através da dor e da morte poderia salvar a humanidade de todo o mal.
E nós? Aceitamos a dor como parte da nossa existência? Ou quando somos assolados por dores ou faltas de saúde, achamos que Deus nos abandonou?
Paremos para reflectir: pensar que Deus nos abandonou é um pecado tão grande como pensar que Deus não existe…

Oração:
Neste mistério rezemos por todos aqueles que no meio das dores e sofrimentos se deixam levar pelo pecado, procurando consolo e soluções em caminhos adversos aos caminhos de Deus.

3º Mistério
Jesus é coroado com espinhos

Meditação:
Que coroa tão indigna para um rei: uma coroa de espinhos. Cada espinho representa os males da humanidade e cada gota de sangue que brotou do rosto de Jesus é símbolo dos nossos pecados, da nossa falta de fé em Deus.
Ao longo da nossa vida não temos também nós colocado coroas de espinhos nos nossos irmãos? Claro que temos… cada vez que os julgamos, cada vez que tomamos atitudes que prejudicam a sua vida, cada vez que falamos mal do próximo, estamos a colocar uma coroa de espinhos em alguém.

Oração:
Neste mistério rezemos por todos nós, para que Jesus nos perdoe cada vez que coroamos de espinhos os nossos irmãos, nos livre dos nossos pecados e nos ajude a caminhar com tranquilidade e amor fraterno até à casa do Pai.

4º Mistério
Jesus a caminho do Calvário

Meditação:
Durante a subida ao Calvário Jesus começou a ficar fisicamente esgotado, tendo caído. Mas por ali passava Simão de Cirene que o ajudou com a cruz. É desta forma que se vê que os ensinamentos de Jesus estão a dar frutos: se alguém carrega uma cruz ou um fardo demasiado pesado, o nosso dever é ajudar.
Mas é isso que se passa no nosso dia a dia? Claro que não… quantas vezes somos confrontados com os problemas e cruzes dos outros e nos recusamos a ajudar?
Quantas vezes caímos no pecado da indiferença, preferindo virar o rosto em vez de ajudar um irmão nosso a carregar a sua cruz?

Oração:
Neste mistério rezemos por todos os que cometem o pecado da indiferença e da maldade, que ao verem alguém a precisar de ajuda, ignoram ou fazem algo para piorar a situação. Tenhamos sempre presente que ao darmos a mão a um fraco ou necessitado, é a Jesus que o estamos a fazer.

5º Mistério
Jesus é crucificado e morre na cruz

Meditação:
Jesus facilmente poderia ter fugido da cruz, mas isso seria o mesmo que rejeitar a salvação da humanidade. Satanás tentou Jesus por várias vezes mas nunca conseguiu levar vantagem sobre o Filho de Deus, pois Jesus sempre o enfrentou e o facto de se ter deixado morrer na cruz foi a maior vitória sobre Satanás.
Porque não consegue a humanidade ser assim? Porque nos deixamos sempre seduzir por Satanás, seguindo o caminho do mal?
Se nos dizemos cristãos e afirmamos acreditar em Jesus Cristo, porque não fazemos como Ele nos ensinou?

Oração:
Neste último mistério peçamos a Jesus que nos ajude a distinguir sempre o bem do mal. É certo que ao longo da nossa vida seremos muitas vezes confrontados com tentações variadas… rezemos para que Jesus nos ajude a livrar do pecado e que, de cada vez que pecarmos, tenhamos a humildade e a coragem de admitir as nossas falhas.