Jesus fez uma loucura por nós ao se entregar à morte para nos salvar.
E nós? Que tipo de loucuras já fizemos por Jesus?
Segunda-feira
Naquele tempo,
os príncipes dos sacerdotes reuniram-se em conselho,
logo de manhã,
com os anciãos e os escribas, isto é, todo o Sinédrio.
Depois de terem manietado Jesus,
foram entregá-l’O a Pilatos.
Pilatos perguntou-Lhe:
R «Tu és o Rei dos judeus?».
N Jesus respondeu:
J «É como dizes».
N E os príncipes dos sacerdotes
faziam muitas acusações contra Ele.
Pilatos interrogou-O de novo:
R «Não respondes nada? Vê de quantas coisas Te acusam».
N Mas Jesus nada respondeu,
de modo que Pilatos estava admirado.
os príncipes dos sacerdotes reuniram-se em conselho,
logo de manhã,
com os anciãos e os escribas, isto é, todo o Sinédrio.
Depois de terem manietado Jesus,
foram entregá-l’O a Pilatos.
Pilatos perguntou-Lhe:
R «Tu és o Rei dos judeus?».
N Jesus respondeu:
J «É como dizes».
N E os príncipes dos sacerdotes
faziam muitas acusações contra Ele.
Pilatos interrogou-O de novo:
R «Não respondes nada? Vê de quantas coisas Te acusam».
N Mas Jesus nada respondeu,
de modo que Pilatos estava admirado.
Jesus estava consciente dos planos de Deus para Si e sabia
que nem valia a pena retaliar as acusações que Lhe eram feitas nem responder as
perguntas que Lhe eram dirigidas, pois a vontade de Seu Pai seria cumprida até
ao final.
Meditação:
Teria sido tão fácil para Jesus escapar a toda esta
situação… bastava que fizesse o “espectáculo” que os sacerdotes e anciãos
desejavam: uns milagres, umas curas, etc.
Mas Jesus sabia que teria que enfrentar a morte para salvar
um mundo que estava (e está, ainda hoje) tão repleto de pecado. Por isso
preferiu calar-se… fazer silêncio, o que deixou os seus opositores muito
espantados.
Se seguíssemos o exemplo de Jesus – o silêncio – ao longo das
nossas vidas, será que muitas vezes não evitaríamos tantos problemas que nos
surgem?
Porque é que gostamos tanto de refilar, de responder, de
ficar sempre “por cima” e não somos capazes de ficar em silêncio como Jesus
fez?
É no silêncio que Deus se revela, é no silêncio que Deus nos
transmite o que quer de nós.
Oração:
Jesus, como eu admiro a Tua coragem e a Tua sensatez.
Conseguiste fazer silêncio quando todos esperavam que gritasses, conseguiste
perdoar quando todos esperavam que condenasses…
Ajuda-me a ser como Tu e ensina-me a calar e a perdoar
sempre que for necessário.
Acção:
Antes de dormir vou ficar sozinho(a), em profundo silêncio,
lendo uma passagem da Bíblia à minha escolha… fecharei os olhos e, em paz,
procurarei entender a mensagem que Jesus me quer transmitir.
Terça-feira
Pela festa da Páscoa,
Pilatos costumava soltar-lhes um preso à sua escolha.
Havia um, chamado Barrabás, preso com os insurrectos,
que numa revolta tinham cometido um assassínio.
A multidão, subindo,
começou a pedir o que era costume conceder-lhes.
Pilatos respondeu:
R «Quereis que vos solte o Rei dos judeus?».
N Ele sabia que os príncipes dos sacerdotes
O tinham entregado por inveja.
Entretanto, os príncipes dos sacerdotes
incitaram a multidão
a pedir que lhes soltasse antes Barrabás.
Pilatos, tomando de novo a palavra, perguntou-lhes:
R «Então, que hei-de fazer d’Aquele
que chamais o Rei dos judeus?».
N Eles gritaram de novo:
R «Crucifica-O!».
N Pilatos insistiu:
R «Que mal fez Ele?».
N Mas eles gritaram ainda mais:
R «Crucifica-O!».
Pilatos costumava soltar-lhes um preso à sua escolha.
Havia um, chamado Barrabás, preso com os insurrectos,
que numa revolta tinham cometido um assassínio.
A multidão, subindo,
começou a pedir o que era costume conceder-lhes.
Pilatos respondeu:
R «Quereis que vos solte o Rei dos judeus?».
N Ele sabia que os príncipes dos sacerdotes
O tinham entregado por inveja.
Entretanto, os príncipes dos sacerdotes
incitaram a multidão
a pedir que lhes soltasse antes Barrabás.
Pilatos, tomando de novo a palavra, perguntou-lhes:
R «Então, que hei-de fazer d’Aquele
que chamais o Rei dos judeus?».
N Eles gritaram de novo:
R «Crucifica-O!».
N Pilatos insistiu:
R «Que mal fez Ele?».
N Mas eles gritaram ainda mais:
R «Crucifica-O!».
Meditação:
Pilatos, numa atitude de cobardia ou impotência, perguntou à
multidão qual seria o preso que gostariam que ele soltasse. Toda a multidão,
instigada pelos príncipes dos sacerdotes, pediu a libertação de Barrabás, um assassino
cujo crime era por demais conhecido de todos.
E pediram a crucifixão de Jesus. Na dúvida, Pilatos ainda
interrogou a multidão sobre a razão de tal castigo. E a razão era só uma: a má
influência dos príncipes dos sacerdotes movidos pela inveja.
Oração:
Jesus, que sofrestes na Tua pele os efeitos da maldade do
ser humano, que por pura inveja condenou a uma morte cruel um inocente, afasta
de nós esse sentimento.
Faz-nos, Senhor, pessoas capazes de aceitar e admirar as
qualidades dos que são melhores que nós.
Acção:
É Semana Santa. É tempo de arrependimento e de perdão.
Vou viver esta semana
admirando o meu irmão e ajudando-o, se tal for necessário.
Quarta-feira
N Então Pilatos, querendo
contentar a multidão,
soltou-lhes Barrabás
e, depois de ter mandado açoitar Jesus,
entregou-O para ser crucificado.
Os soldados levaram-n’O para dentro do palácio,
que era o pretório,
e convocaram toda a coorte.
Revestiram-n’O com um manto de púrpura
e puseram-Lhe na cabeça uma coroa de espinhos
que haviam tecido.
Depois começaram a saudá-l’O:
R «Salve, Rei dos judeus!».
N Batiam-Lhe na cabeça com uma cana, cuspiam-Lhe
e, dobrando os joelhos, prostravam-se diante d’Ele.
Depois de O terem escarnecido,
tiraram-Lhe o manto de púrpura
e vestiram-Lhe as suas roupas.
Em seguida levaram-n’O dali para O crucificarem.
N Requisitaram, para Lhe levar a cruz,
um homem que passava, vindo do campo,
Simão de Cirene, pai de Alexandre e Rufo.
soltou-lhes Barrabás
e, depois de ter mandado açoitar Jesus,
entregou-O para ser crucificado.
Os soldados levaram-n’O para dentro do palácio,
que era o pretório,
e convocaram toda a coorte.
Revestiram-n’O com um manto de púrpura
e puseram-Lhe na cabeça uma coroa de espinhos
que haviam tecido.
Depois começaram a saudá-l’O:
R «Salve, Rei dos judeus!».
N Batiam-Lhe na cabeça com uma cana, cuspiam-Lhe
e, dobrando os joelhos, prostravam-se diante d’Ele.
Depois de O terem escarnecido,
tiraram-Lhe o manto de púrpura
e vestiram-Lhe as suas roupas.
Em seguida levaram-n’O dali para O crucificarem.
N Requisitaram, para Lhe levar a cruz,
um homem que passava, vindo do campo,
Simão de Cirene, pai de Alexandre e Rufo.
Meditação:
Jesus foi revestido com um manto
púrpura, o manto e a sua cor transportam simbologia. O manto serve para
esconder, disfarçar mas também é símbolo de força. A cor púrpura é definida
como uma cor vermelha-escura, a cor vermelha, é a cor dos mártires, das pessoas
que sofrem tormentos.
Jesus usou uma coroa de espinhos,
sentiu as pancadas dadas com uma cana na sua cabeça, foi cuspido, fizeram troça
de Si e depois de tudo isto, foi crucificado numa cruz. Que sofrimento que o
Senhor passou, quer a nível físico, quer a nível psicológico, sendo um
sofrimento impossível de avaliar!... Nós todos podemos falar de sofrimentos que
já experienciamos (dor física e/ou dor moral) e que com toda a certeza, não se
assemelham ao sofrimento de Jesus!
Oração:
Os tormentos que Deus passou,
ninguém os queira passar, louvo-Te Senhor por toda a Tua força, Tu és um
exemplo para mim.
Acção:
Pedir perdão ao Senhor por aquela
vez que fui como Pilatos e causei sofrimento a alguém, através dos meus
pensamentos, palavras, actos ou omissões.
Quinta-feira
E levaram Jesus ao lugar
do Gólgota,
quer dizer, lugar do Calvário.
Queriam dar-Lhe vinho misturado com mirra,
mas Ele não o quis beber.
Depois crucificaram-n’O.
E repartiram entre si as suas vestes,
tirando-as à sorte, para verem o que levaria cada um.
Eram nove horas da manhã quando O crucificaram.
O letreiro que indicava a causa da condenação
tinha escrito: «Rei dos Judeus».
Crucificaram com Ele dois salteadores,
um à direita e outro à esquerda.
quer dizer, lugar do Calvário.
Queriam dar-Lhe vinho misturado com mirra,
mas Ele não o quis beber.
Depois crucificaram-n’O.
E repartiram entre si as suas vestes,
tirando-as à sorte, para verem o que levaria cada um.
Eram nove horas da manhã quando O crucificaram.
O letreiro que indicava a causa da condenação
tinha escrito: «Rei dos Judeus».
Crucificaram com Ele dois salteadores,
um à direita e outro à esquerda.
Calvário (que em aramaico se diz Gólgota) é um termo que
significa “caveira”, podendo ser uma colina que contém uma pilha de crânios ou
um declive geográfico em forma de crânio. Só desta leitura já podemos
depreender que era considerado um local feio onde só poderiam acontecer coisas
más.
Pois foi precisamente para este local que a maldade humana,
presente nos homens daquela época, levaram o Filho de Deus, que tudo fez para
nos salvar.
Meditação:
Quanta maldade presente nos gestos daquela gente! Alguns
saberiam que Jesus era realmente o Salvador, alguns acreditariam, talvez, que
estavam a condenar e crucificar um homem inocente… mas não se queriam deixar
ficar para trás. O ser humano é “de ondas”, vai para onde os outros vão, gosta
do que os outros gostam, e aqui deveria ser esse o caso. Mesmo que alguns dos
soldados e algozes achassem que Jesus não deveria morrer, não quiseram ficar
mal vistos perante os restantes, e juntaram-se ao “festim de maldade”,
repartindo as vestes de Jesus como troféus entre si.
Com certeza que alguns destes homens, no fundo do seu
coração, achavam que Jesus não merecia aquele final, mas não quiseram
contrariar os restantes.
Estes homens cruéis somos todos nós… por vezes vemos que as
situações onde estamos envolvidos não são as mais correctas e as mais dignas,
mas preferimos calarmo-nos e deixarmo-nos levar “na onda”, para não ficarmos
mal vistos perante o resto das pessoas.
Quantos irmãos não teremos nós “crucificado” com estas
nossas atitudes mesquinhas?
Oração:
Senhor Nosso Deus, por todas as vezes em que me deixei levar
“por modas” e prejudiquei alguém, peço-Te perdão.
Por todas as vezes em que senti uma coisa com o coração, mas
fiz outra através das minhas atitudes, peço-Te perdão.
Ajuda-me, para que ao longo desta Semana Santa, consiga
interiorizar profundamente a Tua Palavra.
Acção:
Hoje, durante a eucaristia, na altura do lava-pés, vou rezar
a Deus pedindo que a água derramada possa purificar a minha vida, lavar a minha
mente de pensamentos impuros e abrir o meu coração.
Sexta-feira
Os que passavam
insultavam-n’O
e abanavam a cabeça, dizendo:
R «Tu que destruías o templo e o reedificavas em três dias,
salva-Te a Ti mesmo e desce da cruz».
N Os príncipes dos sacerdotes e os escribas
troçavam uns com os outros, dizendo:
R «Salvou os outros e não pode salvar-Se a Si mesmo!
Esse Messias, o Rei de Israel, desça agora da cruz,
para nós vermos e acreditarmos».
N Até os que estavam crucificados com Ele O injuriavam.
e abanavam a cabeça, dizendo:
R «Tu que destruías o templo e o reedificavas em três dias,
salva-Te a Ti mesmo e desce da cruz».
N Os príncipes dos sacerdotes e os escribas
troçavam uns com os outros, dizendo:
R «Salvou os outros e não pode salvar-Se a Si mesmo!
Esse Messias, o Rei de Israel, desça agora da cruz,
para nós vermos e acreditarmos».
N Até os que estavam crucificados com Ele O injuriavam.
Meditação:
A maioria das personagens aqui citadas mostram mesquinhez,
grande crueldade, indiferença perante
tão grande sofrimento. Quantos de nós somos também influenciados no mau
sentido?
Quantas vezes já condenámos um vizinho, um colega, qualquer
pessoa, por influência de estranhos, sem termos primeiro analisado os factos?
Quantas vezes, até com um simples olhar, somos cruéis?
E tudo o que fazemos estamos a fazê-lo a Jesus, que deu a
Sua vida para que nos modificássemos.
Oração:
Perdoa-nos Senhor pelos nossos defeitos.
Perdoa-nos quando julgamos.
Dá-nos, Senhor, um coração onde só caiba o amor.
Acção:
É a última semana da Quaresma. Vou reforçar a minha renúncia
quaresmal e lembrar a cada minuto os que precisam da minha oração.
Sábado
Quando chegou o meio-dia,
as trevas envolveram toda a terra
até às três horas da tarde.
E às três horas da tarde, Jesus clamou com voz forte:
J «Eloí, Eloí, lemá sabactáni?».
N Que quer dizer:
«Meu Deus, meu Deus, porque Me abandonastes?».
Alguns dos presentes, ouvindo isto, disseram:
R «Está a chamar por Elias».
N Alguém correu a embeber uma esponja em vinagre
e, pondo-a na ponta duma cana,
deu-Lhe a beber e disse:
R «Deixa ver se Elias vem tirá-l’O dali».
N Então Jesus, soltando um grande brado, expirou.
O véu do templo rasgou-se em duas partes de alto a baixo.
O centurião que estava em frente de Jesus,
ao vê-l’O expirar daquela maneira, exclamou:
R «Na verdade, este homem era Filho de Deus».
as trevas envolveram toda a terra
até às três horas da tarde.
E às três horas da tarde, Jesus clamou com voz forte:
J «Eloí, Eloí, lemá sabactáni?».
N Que quer dizer:
«Meu Deus, meu Deus, porque Me abandonastes?».
Alguns dos presentes, ouvindo isto, disseram:
R «Está a chamar por Elias».
N Alguém correu a embeber uma esponja em vinagre
e, pondo-a na ponta duma cana,
deu-Lhe a beber e disse:
R «Deixa ver se Elias vem tirá-l’O dali».
N Então Jesus, soltando um grande brado, expirou.
O véu do templo rasgou-se em duas partes de alto a baixo.
O centurião que estava em frente de Jesus,
ao vê-l’O expirar daquela maneira, exclamou:
R «Na verdade, este homem era Filho de Deus».
Meditação:
Como sabemos o número 3 tem a simbologia da totalidade, como
diz o povo: 3, é o número que Deus fez! É às 3 horas da tarde que Jesus coloca
a questão: «Meu Deus, meu Deus, porque Me abandonaste?» Quantas vezes já
coloquei esta questão na minha vida?! Quem é Deus para mim?
Oração:
Agradeço-te Senhor por nunca me abandonares.
Acção:
Nesta Semana Santa sou tocado (a) pela força dos
acontecimentos da paixão, morte e ressurreição de Jesus. Que o Senhor me
acompanhe a viver esta Páscoa num clima de fé.